Dia dos Namorados?

Dia dos Namorados?
Por Camila Fracalossi

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O Dia dos Namorados se aproxima e, como clichê, eu digo: às vezes, até eu queria um namorado. Forte ou fraco, bonito ou feio, inteligente ou fútil, sério ou bobo... nada disso teria importância. Ele se importaria comigo, tentaria realizar meus sonhos loucos...
Nós iríamos a uma pista artificial de ski para realizar o meu sonho de ver neve, e lá estaria uma banda pronta para tocar My Heart Will Go On, a música tema do Titanic. E eu riria demais dessa coisa louca... ou choraria, como idiota romântica? Ele também poderia me fazer rir muito com uma tentativa barata de realizar esse sonho, me vendando e mandando vestir casacos mil. Então, me levaria para a frente da geladeira aberta. Ao ser desvendada, receberia uma cachoeira de isopor ralado na cabeça, a tão sonhada "neve". Ele abriria um sorriso feliz, dizendo "Bem vinda ao Pólo Norte!".
Ele poderia ser igual ao garoto perfeito por mim idealizado nas fics. Melhor, nossa história poderia ser proveniente de uma. Mas, aí, seria artificial! Eu quero escrever, junto dele, a nossa própria, moldada com a argila do destino. Nessa história, a gente podia se conhecer de um esbarrão num Café, onde eu chegaria com um livro (Pollyanna é tão romântico... dá um ar de ingenuidade meiga!) ou um caderno (tipo meu diário... o ar de ingenuidade infantil permanece!) em mãos, pronta para me dirigir a uma mesa qualquer e pedir suco de maçã ou chá gelado com pêssego, no calor, e chá mate com canela e leite, no frio. A gente se encontraria do nada, depois de meses sonhando um com o outro, sem saber o motivo. Teria a tradicional enrolação melada e, finalmente, ficaríamos juntos. Passando-se um ano, ele me levaria para um ambiente campestre onde fizesse frio, tipo o topo de uma montanha. Sabendo do meu medo de altura, pretende me encorajar diante de uma superação, e aquela linda paisagem e sua presença me recompensariam. Veríamos o céu escuro, contaríamos as estrelas, daríamos risada... e, finalmente, à meia noite, ele me beijaria, dizendo: "O seu amor e sua presença são meus maiores presentes por esses 365 dias passados ao teu lado. Os 365 dias mais perfeitos da minha vida. Te amo!". Lágrimas brotariam dos meus olhos e eu só conseguiria abraçá-lo forte, agradecendo com a voz fraca de emoção. Nos abraçaríamos e esperaríamos, juntos, pelo nascer do Sol, cantando I Don't Want To Miss A Thing. Eu adormeceria, extasiada com aquele perfume único que não me dá alergia alguma. Assim que o Sol chegasse, ele me acordaria carinhoso para vê-lo prostrar-se onipotente e imponente à Leste.
Enfim... no fundo, nada disso importa desde que seja real. A beleza disso tudo é a realidade, o decorrer natural dos fatos. Também não importa nada se não for aquela pessoa, com a qual eu divido os meus sonhos. Nada importa se não for ela, entende? Porque ela é a única que faz meu coração pulsar, meus lábios sorrirem. Tudo isso seria completamente desprovido de sentido se não fosse por ele.

1 comentários:

Anônimo disse...

Simplesmente PERFEITO..!
AMO VC!!