tag:blogger.com,1999:blog-46496516386806815082024-03-21T09:21:17.556-07:00Once so long ago...Fly to a dream, far accross the sea.·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.comBlogger77125tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-51392176863515827162010-06-18T20:35:00.000-07:002010-06-18T20:35:38.970-07:00O TédioEntedia-me esse tédio que não entendo.<br />
Não entendo esse tédio tedioso que me entedia<br />
E não entende que é tédio e entedia, e faz de propósito.<br />
Ao meu redor, o tédio entedia também outros entediados<br />
E, se alguém entendia alguma coisa, não mais entende entediado.<br />
Não entendo esse tédio que me entedia<br />
E me entedia entendê-lo.<br />
<br />
(18.06.2010)·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-30674891662791474892010-06-18T20:18:00.000-07:002010-06-18T20:37:12.776-07:00AbstratoNão posso olhar em teus olhos, mas vejo verdade nos mesmos.<br />
Ouço tua voz, ligação ruim;<br />
Tarde da noite, cedo da manhã,<br />
E me conquistas à medida em que o sol vem.<br />
Vozes baixas, respirações intensas,<br />
Sentimentos aflorados e palpitações.<br />
A luz adentra o meu ser<br />
E o calor, meu peito:<br />
Fecho a janela.<br />
O escuro me acalma e encanta,<br />
O sono me dopa, junto de tuas palavras,<br />
E logo é hora de dizer adeus.<br />
A luz se vai, o escuro já não me acalma;<br />
O fim da noite leva a lua e as estrelas,<br />
Me declaro à solidão.<br />
Tento confortar-me com o escuro, imaginando o teu abraço:<br />
Fecho os olhos.<br />
Sinto tua respiração contra a minha pele.<br />
É sonho?<br />
Com um sorriso e tão fértil imaginação, durmo tranqüila -<br />
E em meus olhos, mesmo fechados, a verdade estampada.<br />
<br />
(18.06.2010 - especialmente para João Alberto Lameira de Oliveira)·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-79009025484296208332010-04-03T15:38:00.000-07:002010-04-03T15:38:22.614-07:00Ensaio do Sonho<div style="text-align: center;"><i>Escrito há um ano atrás, fruto de sonhos pesadelosos que confundiam a mente da autora que vos fala.</i></div><br />
<div style="text-align: justify;">E foi assim, simples, como tudo começou: sem explicações, sentimentos a parte, sentimentos e sentimentos sem razão alguma. De uma das partes, ao menos. De defesa baixa, desprevenida, surgiu o novo e desconhecido, resultado de surpresa e admiração por alguém antes tão reservado e misterioso à sua visão.<br />
Decepções, sofrimentos, tudo o que faz parte do não ser correspondido. Inúmeras cartas, inúmeras tentativas, milhares de lágrimas - não conhecestes nenhuma delas, não pessoalmente. E era verdade.<br />
Respostas, a falta delas. Ou nem sempre, mas as ações não justificavam a primeira e única obtida. Nunca justificaram. Os abraços, os toques, o carinho. A paixão transparecendo nos olhos dela, sempre tão brilhantes e sinceros, depois frustrados e lacrimejantes. Sempre.<br />
E então, como sempre, chega a noite: os olhos tentam se fechar - e se fecham. No entanto, a mente não pára e continua imaginando como seria se fosse correspondida, e lhe prega peças. Santa ingenuidade! Pensastes que seriam reais teus sonhos, como te disseram que deveria ser? Te enganas se te deixas enganar tão fácil. Choras e te alivias, mas logo já pensas o mesmo, mais uma vez. Choras e te cansa, ingênua criança, dorme em paz - já é madrugada.<br />
Ah, a doce madrugada! A brisa e os sonhos que galopam nela vêm chegando, penetram as mentes adormecidas e geram a visão de realidade desejada. Ah, como é mágica, não? Não, te enganas mais uma vez.<br />
Vês o rosto que tanto querias ver, o rosto do qual nunca quisestes te despedir, mesmo que há poucas horas atrás. Palavras, aquelas que sempre quiseras proferir, são proferidas, e a coragem que sempre sonharas ter - eis que surge. Então, beijas os lábios que tanto ansiara em beijar um dia e te sentes correspondida. Olhos fechados, felicidade que pulsa em teu peito, desejo aflorado. Mas não - ele te afasta de leve e encara teus olhos, agora oblíquos e confusos. Qual o problema, afinal? Por vezes, queres te deixar levar, te deixar ser usada, assim desfrutas também - mas não. É sempre igual, a inocência que se deixa levar e acorda no meio da noite, em prantos, mágoas e novos sonhos que virão.</div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-9711867178264545222010-01-06T20:22:00.000-08:002010-01-06T20:24:27.334-08:00Biografia<div style="text-align: center;"><blockquote>Preciso enviar uma pequena biografia para ser publicada junto ao meu texto. Talvez ela esteja até meio grande... mas será que vocês podem opinar?<br />PS: a frase em itálico, também de minha autoria (ui haha), não está inclusa :D<br /></blockquote></div><br /><br /><div style="text-align: right; font-style: italic;">"Dedico o meu sucesso a todos aqueles que passaram pela minha vida: todos me acrescentaram algo. Se desejaram o meu mal, eu paguei-lhes desejando o bem; se desejaram o meu bem, desejei-lhes ainda melhor. Se quiseram, um dia, me derrubar, pago-lhes com sucesso, realização e superioridade: obrigada. Cá estou, vendo-os do palco em minha própria platéia."<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Nascida na primavera de 1990 em Campinas/SP, Camila Cristina Crosgnac Fracalossi sempre se viu cercada de sonhos e fantasias, desde a infância, que lhe direcionaram rapidamente à leitura, à escrita e à poesia. Encontrou nelas sua força e apoio para os momentos mais difíceis, juntamente com as pessoas maravilhosas que cruzaram sua vida, incentivando-a a nunca desistir de seus sonhos. Autodidata em alguns quesitos, poeta, cronista, romancista, blogueira e leitora compulsiva, torna-se oficialmente, aos 19 anos, uma autora publicada, realizando um de seus maiores sonhos, dedicando-o especialmente à memória de seus avós falecidos - Cedina & Eno Crosgnac e Darci & Alexandre Fracalossi.</div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-23510288842395982442009-12-18T21:06:00.000-08:002009-12-18T21:07:47.830-08:00Chove Chuva<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Chove Chuva</span><br /><span style="font-style: italic;">Por Camila Fracalossi</span><br /><br /></div><div style="text-align: center; font-style: italic;">Dedicado em especial para aquela que só não me deu a luz, mas poderia ser muito mais que uma mãe: "véia", sinto a sua falta há 5 meses como se fossem 5 zilhões de anos e como hei de sentir pelos próximos que virão.<br />Dedicado, ainda, para Aliane Gonçalves de Aguiar, cujo apoio às artes e aos outros sentidos da vida me faz mais forte a cada dia. A ti, digo: és musa e inspiras a todos ao teu redor. Te amo.<br /></div><br /><div style="text-align: right;"></div><blockquote><div style="text-align: right;">"Chove lá fora e eu não tenho mais você<br />Quanta vontade de te ver<br />Saudade é tempestade que fecha o verão<br />É o último suspiro da paixão"<br />- Tudo Passa (Marjorie Estiano)<br /><br /></div></blockquote>Chove chuva e chora<br />Chora todas as lágrimas de agora<br />Chora chuva os teus prantos<br />Chove e derrama sobre a terra os teus mantos.<br /><br />Chove chuva e molha<br />Chora águas e olha<br />Chora ressentimentos ressequidos<br />Chove por todos os teus sentidos<br /><br />Chove chuva e ameniza<br />Chora por teus prantos, agoniza<br />Chora tudo e te acalma<br />Chove chuva e lava a alma.·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-56312007971289594092009-12-18T21:04:00.000-08:002009-12-18T21:05:58.690-08:00AvisoDesculpem a desatualização, mas ano de vestibular é complicado.<br />Passei pra avisar que a poesia <a href="http://darkchest-ofwonders.blogspot.com/2009/04/calafrios.html">Calafrios</a>, participante do VIII Concurso Literário Nacional da Editora Guemanisse, recebeu menção honrosa e será publicada no próximo ano.<br /><br />Obrigada pelo apoio hoje e sempre! :D·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-57975675961519132682009-05-23T19:35:00.000-07:002009-05-23T19:37:35.405-07:00Monólogo do Amor<span style="font-weight: bold;">Monólogo do Amor</span><br /><span style="font-style: italic;">Por Camila Fracalossi<br />Apresentado no Sarau 2009 Oficina do Estudante<br /></span><br /><div style="text-align: justify;">Cá me ponho a contar certas histórias que, por ora, meu coração chora - e tenho dito. São indagações feitas não só pelo meu, mas por nossos corações. Portanto, pelo bem comum, desabafo-as todas e clamo pelo alívio geral.<br />Sempre ouvi que 'amor é fogo que arde sem se ver'. Se arde, eu não sei - quem sabe se eu sei mesmo o que é o amor? Que seja. Não sei se arde, mas sei que não o vejo ardendo. De qualquer forma, a visão do mesmo se faz possível através de sua personificação. Ah, são tantas as faces do amor! Para alguns, tem a face cruel do demônio encarnado, sinônimo do sofrimento. Para outros, tem a face sensual de Afrodite, que os convida à tentação. Para os outros outros, ainda, essa face é tão angelical e pura como são o céu e as nuvens. O que quero dizer, simplesmente, é que amor é amor e cada um o entende de uma maneira. Há quem diga que a paixão dura apenas dois anos - mas o amor permanece. O que antes podia ser apenas uma atração se torna uma amizade. Ou mais que isso - uma fraternidade apaixonada e desejosa de convívio viciante.<br />Em base, o amor é a prova maior da química, demonstrando quão inexatos são os dogmas em que acreditamos no nosso dia-a-dia: o amor é SIM capaz de permitir a interação de moléculas apolares com as polares. Talvez água e óleo tenham passado toda sua vida acreditando tão fielmente nessas palavras que nem tenham se dado ao trabalho - nem à oportunidade - de se conhecerem. Isso faz deles apenas água e óleo. Separados. Sozinhos. Mas talvez, se quisessem, se tentassem, se forçassem suas moléculas ao encontro e ao esbarrão, alguma coisa nova surgisse e fizesse mais sentido que o dogma inicial. Porque nem sempre a junção de moléculas de igual polaridade, como água e sal, forma algo tão lindo quanto o mar. É sempre mais fácil pensar na imagem mais bonita, mas ela pode ser completamente intragável - como quando se tenta beber de tal água. Imagens são imagens, sensações são sensações. Combinadas moderadamente, há um equilíbrio. A esse equilíbrio chamamos amor: nem sonho nem realidade, mas sim um sonhar acordado. Como já disse o grande poeta: "é nunca contentar-se de contente", e isso basta. Também ele disse "é um contentamento descontente", em respeito às dores trazidas pelo mesmo - principalmente a dor da incerteza, tão incerta que machuca. Mas deixemos as dores para lá.<br />Ah, meus amigos, há inúmeros tipos de amor. É como diria nosso grande mestre: "Mas como causar pode nos corações humanos amizades se tão contrário a si é o mesmo amor?". Pergunto-me o mesmo: mas como pode se, por tantas vezes, ambos têm a mesma intensidade? Existe alguém por quem você já chorou e não foi por paixão? Existe, ou existiu, alguém que te decepcionou um dia e não foi por paixão? Se sim, eu pergunto: quão forte foi essa dor? Tão forte quanto a da paixão, eu respondo. Eu senti, todos sentimos, por mais frios que queiramos nos mostrar. Podemos formar nossa concha em calcário e nos esconder dentro dela, mas com certeza nossos fantasmas conseguirão adentrá-la. Com concha ou sem concha - tudo continua igual. Se isolar não é a solução para nenhum tipo de decepção, e tampouco é deixar de amar.<br />Por fim, deixo-lhes com estas sábias palavras alheias que as minhas apenas trazem a vocês: "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". Amem. Amem incondicionalmente. Amem suas famílias, amem seus amigos, amem seus amores. Amem suas ações, amem suas vidas. Amem cada dia como se o novo nunca fosse chegar. Amem. Amém.<span style="font-style: italic;"></span><br /><span style="font-style: italic;"></span></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-15177469787054577692009-04-19T18:56:00.000-07:002009-04-19T19:07:03.479-07:00Calafrios<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Calafrios</span><br /><span><span style="font-style: italic;"><span>Por Camila Fracalossi</span></span></span><br /><br /><div style="text-align: right;"><span><span style="font-style: italic;"><span><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Dedicado especialmente para <a href="http://www.twitter.com/_rememberplease">@_rememberplease</a>, que me lembrou que eu escrevia poesias HAHA - mesmo que essa seja velha, de junho de 2008.</span></span></span></span></span><br /></div><br />É noite e eu sinto calafrios.<br />Você está lá fora, no frio.<br />Eu sonho com o seu abraço<br />Enquanto você está enlaçado em outros braços.<br /><br />Meus sonhos não te alcançam, por mais que eu corra;<br />Eu nunca te terei, e é capaz que eu morra<br />Tentando te dizer, e é capaz que eu chore<br />Porque eu sei.<br /><br />Mas meu sonho não dorme, não cessa;<br />Enquanto dormes em braços amados,<br />Choro e suspiro noite adentro,<br />Assombrada por ti.<br /><br />Enquanto dormes, suspirando, agonizo;<br />Quisera eu saber o que era ser amada assim,<br />Quisera eu te ter pra mim<br />Ou só mais uma chance.<br /><br />E é - impossivelmente irracional,<br />Não mais fraternal;<br />Platonicamente absurdo<br />E você, agora, é meu mundo.<br /><br />Ainda é noite e eu sinto calafrios;<br />Você continua lá fora, no frio.</div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-65165931728112618502009-04-02T10:33:00.000-07:002009-04-02T10:41:42.777-07:00Os Últimos Desabafos de Poeta em Crise<div align="center"><strong>Os Últimos Desabafos de Poeta em Crise</strong></div><div align="center"><em>Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi</em></div><em></em><br /><br /><br /><div align="left"><a href="http://madalena.blogs.sapo.pt/arquivo/escrever.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand; HEIGHT: 160px" alt="" src="http://madalena.blogs.sapo.pt/arquivo/escrever.jpg" border="0" /></a>Meu mundo mais cor já tivera;</div><div align="left">A Lua, d'antes companheira, passou a confidente.</div><div align="left">O Sol assiste minha vida, descontente,</div><div align="left">Passando, correndo, sentida, sincera.</div><div align="left"><br /></div><div align="left"></div><div align="left">Desconheço os motivos, mas já não durmo.</div><div align="left">Os sonhos se perderam em realidade</div><div align="left">E a realidade em sonhos - oh crueldade!</div><div align="left">Vida minha, sem sentido e sem rumo.</div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-31462473854750623332009-02-04T18:59:00.000-08:002009-02-04T19:12:27.740-08:00Realize<div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Realize</span></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">By Camila Fracalossi</span><span style="font-weight: bold;"></span></span><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Música escrita há 10 minutos atrás. Melodia pensada.</span></span><br /></div><br /><span style="font-size:85%;">You woke up this morning<br />Just went for a walk<br />Sat under a tree<br />So you could think<br /><br />And you don't know why<br />But you wish she could see<br />And you don't know why<br />But now you'll make her believe<br /><br />Look at your side<br />Maybe you're gonna find<br />Someone who loved you the whole life<br />Can't you just realize?<br /><br />So you went to sleep again<br />Saw her on the way<br />She didn't see you<br />And you ran away<br /><br />You don't know why<br />But it's easier to find<br />Why you don't know why<br />That's because you're afraid<br /><br />But look at your side<br />Maybe you're gonna find<br />Someone who loved you the whole life<br />Someone who'll never make you cry again<br />Someone who makes you smile again<br />Someone who deserves you<br /><br />Look at your side<br />She may be beside you<br />She loved you your whole life<br />Her whole life<br /><br />So look at your side<br />She's just holding you<br />The one you looked for the whole life<br />Now can you realize?<br />Did you realize?<br />I hope you realize life's worthwhile<br />I know you realized</span><br /><span style="font-weight: bold;"></span></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-90824703239055910332009-01-29T14:37:00.001-08:002009-01-29T14:37:46.621-08:00Auto-retrato.<div align="center"><strong>Auto-retrato.</strong></div> <div align="center"><em>Por Camila Fracalossi.</em></div> <div align="center"><em></em></div> <p> <p> <div align="justify"> <p>Cabelos castanhos, ondulados, pouco abaixo dos ombros e pontas levemente descoloridas. Olhos castanhos que, dependendo <img style="border-right: 0px; border-top: 0px; border-left: 0px; border-bottom: 0px" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyVEmyESQE0XQV-T-Ih1ABlaWdIqYRwvfykcNJfU-DrlUPCNoqlACou7Oqe5WPrhvZeGOLrOAFulGgxg4u7Yy34YfnOuny2BuVJSFdzNpB9MhRmFJ-hZlNjmXZQKEDpv1ZzZe8b5j_9lXD/s320/mirror-eye-by-fogke.jpg" width="164" align="right" border="0" />do dia, tornam-se sutilmente esverdeados ou mais dourados. Nariz normal, nem grande nem pequeno; já o chamaram perfeito. Boca bem desenhada, como já disseram, nem grande nem pequena, de cor bem rosada contrastando com a pele branca e rosada.</p> </div> </p> </p> <p> <p> <div align="justify"> <p>Essa descrição é tão vazia... ela descreve mas não diz, não explica, não conta, é misteriosa; não desvenda, só mistifica.</p> </div> </p> </p> <p> <p> <div align="justify"> <p>Cabelos que caem em pequenas ondas castanhas, emoldurando o rosto de pele corada, mas ainda tão clara. Olhos que, não importam sua cor, passam a maior parte do tempo como duas pedras brilhantes e cheias de vida, exceto quando momentaneamente opacas; nessas horas, elas voltam a brilhar enquanto as lágrimas escorrem, sorrateiras, juntando-se mais tarde ao sorriso que surge naquela boca simples e alegre. A boca, através da qual ela canta, brinca, ri e sorri. O conjunto pode não ser perfeito, mas é dela e ninguém tira.</p> </div> </p> </p> <div align="center"> </div> <div align="center"> <p></p> </div> ·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-57809885772408818152009-01-28T04:47:00.000-08:002009-01-28T04:50:15.186-08:00Um relato. Uma paixão.<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CUSURIO%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Book Antiqua"; panose-1:2 4 6 2 5 3 5 3 3 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:3.0cm 2.0cm 2.0cm 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;font-family:georgia;" align="center"><span style="font-size:100%;"><b style="">Um Relato. </b><b style="">Uma Paixão.<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;font-family:georgia;" align="right"><span style="font-size:100%;">Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;font-family:georgia;" align="right"><i style=""><span lang="EN-US" style="font-size:9;"><span style="font-size:78%;">
<br /></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;font-family:georgia;" align="right"><span style="font-size:85%;"><i style=""><span lang="EN-US">- what kind of man that you are – if you are a man at all<o:p></o:p></span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;font-family:georgia;" align="right"><span lang="EN-US" style="font-size:9;"><span style="font-size:85%;">(decode @ paramore)</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;font-family:georgia;" align="right">
<br /><span lang="EN-US" style="font-size:9;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: georgia;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">Quando eu me apaixonei, me senti mais leve.</span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">Pensei ter encontrado a pessoa perfeita, que admira a minha autenticidade e boa parte dos meus gostos. Mas eu não encontrei a pessoa perfeita.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">Quando me dei conta disso, me revoltei – de alguma forma. No entanto, de alguma forma, aqueles erros me faziam cair e afundar cada vez mais. Eram erros únicos que me permitiam identificar vo</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img03.picoodle.com/img/img03/8/5/7/f_heartIIbycam_6ac827a.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 202px; height: 168px;" src="http://img03.picoodle.com/img/img03/8/5/7/f_heartIIbycam_6ac827a.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">cê. Comecei a amar cada um deles, por menores que fossem, e a implicar. Simplesmente porque eu não queria me apaixonar. Mas eu me apaixonei. Isso gerava a minha implicância.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">A atenção foi se esvaindo. Não, não pode, eu simplesmente ansiava por aquela atenção todos os dias, até o fim dos tempos. Às vezes ela não vinha. Nessas vezes, eu chorava.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">Um dia, me preenchi de esperança. Esperança árdua e pura de uma criança que nunca teve o amor para si. Talvez uma ou duas vezes antes, de forma absurdamente intensa para a tão pouca idade, mas nunca correspondido. Ou correspondido uma vez – mas a distância e os deuses não permitiram-lhe continuar. Dela, desabrochou uma amizade leal e verdadeira, a mais forte de todos, impertubável e inquebrável.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">A esperança. A esperança foi quebrada. Não houve declaração, não houve beijo, sequer houvera um abraço. Houve conversa fútil e alguns risos na presença de uma amiga em comum e, na presença um do outro, não houve nada mais. Como se sequer fossem próximos como tinham se tornado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">Quebrada. Errada. Lágrimas de ódio escorreram em intensas cascatas que jorraram de meus olhos castanhos. Insultos e palavras de ódio saíram de minha boca rosada de criança, mas tudo não passava de desilusão. Era tudo mentira, como eu queria que tudo realmente tivesse sido. Mas o resto tinha sido real.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;">Um suspiro. Um desejo de voltar atrás e ter aproveitado o nascer do sol para dizer o quanto aquela garota de Outubro precisava dele. E o quanto essa garota de Janeiro precisa dele, agora. Não, eu não sabia antes que ia ser assim. Eu não fazia idéia de que ia ser desse jeito; eu não fazia idéia de que ia doer assim. E, se dói tanto, só pode ser amor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 28.05pt;"><span style=";font-family:";" ><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >Amor. Amor por aquela pessoa. Cheia de erros. E eu nunca vou encontrar a pessoa perfeita, nem quero. A pessoa perfeita nunca vai existir, e eu quero que você seja real.</span><u><o:p></o:p></u></span></p> ·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-82748459085945245532009-01-25T16:43:00.001-08:002009-01-25T16:43:36.153-08:00I Just Wish<span style="font-weight: bold;">I Just Wish</span><br /><span style="font-style: italic;">By Cams.</span><br /><br />It's almost four and I just can't sleep<br />I can't say but there's painful tears in my eyes<br />I'm getting irritating and sick of it all<br />And nothing can dry these tears I shouldn't have cried<br /><br />I just wish you could know how unfair it is<br />It seems you're making your nice approach<br />While you're just making it all wrong<br />Don't fool my feelings like this<br /><br />And today is another day<br />But to me it seems the same<br />I haven't slept for a few days<br />And it's just making me insane<br /><br />I just wish you could know how hurt I can be<br />It seems like you can't see what I've just showed you<br />I've already opened up your eyes<br />So please, could you try to get it?<br /><br />So my tears are still rolling through my face<br />And morning is coming really faster<br />My eyes start to close themselves in a sweet sweet melody<br />And my pain seems like it never existed<br /><br />I just wish you could love me like this<br />It seems like we're destinated to be<br />Why can't we even try?<br />Just give me the chance and good night·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-25065350455006130842009-01-08T14:07:00.000-08:002009-01-08T14:08:22.738-08:00Saudades<span style="font-weight: bold;">Saudades</span><br />Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi<br />15.04.2008<br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;">Para Anna Cláudia Rivelli Pinheiro, de quem não mais sentirei saudades.</span><br /></div><br />E eu sinto saudades;<br />saudades... palavra curta.<br />E como designa tanto?<br /><br />Saudades: é dor?<br />Se não é, por que dói?<br />Então o que é?<br /><br />Não sei o que é;<br />só sei que, ao seu lado,<br />Esqueço que a conheço.·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-10861741124234133802009-01-08T13:54:00.000-08:002009-01-08T13:55:11.871-08:00Parnasianismo<span style="font-weight: bold;">Parnasianismo</span><br />Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi<br />2º sem/2007.<br /><br />É a perfeição parnasiana que em mim buscam,<br />Frustrados, os cruéis realistas que me cercam.<br />Sinto comunicar-lhes que sou romântica,<br />A sonhadora pessimistas, criança clássica.·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-83299971503101954022009-01-07T18:37:00.000-08:002009-01-07T18:40:15.818-08:00O Urso - Trailer<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uGigNHoQfVg&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/uGigNHoQfVg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Em breve, a última parte.·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-7527617526195661682009-01-07T16:18:00.000-08:002009-01-07T16:33:57.193-08:00Estrela<p align="justify"><span style="font-size:180%;">Estrela</span><br />Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi<br /><br /><br />Eis que do céu caiu uma estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br />Eu não me canso de admirar a estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br /></p><p align="justify"><br />Eis que faço um pedido à estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br />Eu peço que ela me faça ser estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br /></p><p align="justify"><br />Eis que me torno uma estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br />Eu agora venero a tranqüilidade de estrela<br />Estrela bonita, estrela brilhante<br /><br /></p><p align="right">(2006)</p>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-4975929782866109372009-01-06T06:34:00.001-08:002009-01-06T06:35:21.040-08:00Only the broken hearted.<a href="http://www.trulylovable.com/media/517-only-the-broken-hearted.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 415px; CURSOR: hand; HEIGHT: 500px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.trulylovable.com/media/517-only-the-broken-hearted.jpg" border="0" /></a> Achei bonito (:<br /><div></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-91883065540462340112008-12-19T15:30:00.000-08:002008-12-19T15:31:33.231-08:00A Promessa<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CUSURIO%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Arial Unicode MS"; 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<br /><i><span style=""><o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-family: georgia;" align="center"><b><span style=""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><span style="">Aquelas lágrimas se esvaíam mais uma vez. Lembrava-se como nunca daquela mesma promessa, única coisa que ele tinha lhe deixado, único modo como ele a tinha marcado pela eternidade. O código genético que herdara não parecia ter a menor importância, e ela decidira jogar fora aqueles valores que as atitudes dele lhe tinham transmitido: eles eram repugnantes e assim ela os trataria. No entanto, ainda assim, tinha alguma coisa dele: a vergonha de si mesma por olhar-se no espelho e ainda poder encontrá-lo, mesmo vinte anos depois daquela promessa. Não, ela nunca seria capaz de esquecer a mágoa e o ódio pelas suas mentiras; talvez por isso ainda o encontrasse em seus oblíquos olhos cor de mel sempre tão elogiados. Elogios, elogios, elogios: quem precisava deles? Ela os odiava com uma força sobrehumana, tamanhas eram as más lembranças por eles trazidas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><i><span style="">“Você tem os olhos de seu pai, os mesmos belos olhos! Um dia, vai ser como ele!”</span></i><span style="">, diziam em sua infância. Realmente, ela tinha partes dele. Ela agia como ele, de forma repugnante, e repugnava-se mais ainda por isso. Enquanto ele pagava por seus erros, apodrecendo em tristeza e melancolia em uma cama, ela pagava os seus sendo obrigada a cuidar dele. Ele não mais podia falar e ela tampouco lhe dizia algo, mas via em seus olhos, tão oblíquos quanto os dela, o pedido eterno de desculpas sinceras. Enxergava através deles, mas aqueles olhos lhe faziam enxergar seus próprios demônios, refletidos naquelas orbes tão sofridas, e ela se via incapaz de perdoá-lo como era incapaz de perdoar a si mesma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><span style="">Aquela promessa... ah, a promessa! Há quanto fora enganada! Esperara tantos anos por respostas e, quando elas vieram, vieram a tristeza e a dor juntas com ela. Lembrava-se ainda de quando era capaz de confiar, e lembrava-se de suas palavras exatas. <i>“Vamos viajar. Prometa comportar-se. Deixei dinheiro por um mês para esta senhora cuidar de você”.</i> Sim, um mês. Ele levara sua mãe, levara sua mãe por todo o sempre, sujando suas mãos odiosas com aquele sangue tão puro e inocente quanto o de um unicórnio. Mas ela só descobrira anos mais tarde, por um acaso que lhe fizera trocar o orgulho pela repugnância, quando o dinheiro acabara e a senhora colocara a pequena criança, na época com seis anos, para fora da casa. <i>“E para onde eu vou?”</i>, ela perguntou-lhe desesperada, os olhos cheios de lágrimas e os soluços cada vez mais freqüentes. <i>“Para qualquer lugar, que seja! Aprenda a se virar, eles não vão voltar!”</i>. À resposta dura, ela retrucou: <i>“Sim, eles voltam!”</i>. Em resposta, uma risada e uma porta batida. Pura inocência da criança... eles não voltariam. Seu pai era um assassino, era foragido, e não mais haveria de aparecer.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><span style="">A infância fora dura: passara-a na rua, vivendo de esmolas e sobras, restos e lixo, frio e ódio. Desejara tão arduamente a morte daquela senhora que ela viera a morrer queimada em sua própria casa. Ela descobrira a verdade sobre sua família semanas depois, por um vizinho que a vira ajudando na feira livre. A partir daí, tornara-se dura e quieta, e nunca mais ninguém pôde ouvi-la dizer sequer uma palavra. Passara a morar com um casal que lhe adotara não-oficialmente, sem confiar neles. Cantava, às vezes, deixando o ódio levar as lágrimas que não queria chorar.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><span style="">E, então, anos mais tarde, já era uma moça. Moça bonita, trabalhadora, mas seus olhos ainda lhe traíam diante do espelho: mesmo vendo-os naquele homem que tantas desculpas tentava lhe pedir, ainda o odiava. Mantinha-o vivo para fazê-lo sentir-se pior, mas ainda assim demonstrava seu ódio por ele, sem qualquer pudor, e desejava que aqueles olhos se fechassem pela eternidade, trazendo-lhe a paz.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt; font-family: georgia;"><span style="">Uns meses depois, os olhos se fecharam; a paz não veio, mas a eternidade sim, escorrendo escarlate por sua pele pálida e fria e jorrando através de onde o punhal transpassara.</span></p> ·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-66385872675952905332008-11-21T04:15:00.000-08:002008-11-21T04:23:12.244-08:00With You<div style="text-align: center;"><span style="font-size:180%;">With You</span><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">Por Camila Fracalossi - 15/06/2008</span><br /></div><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">"Os amores desgraçados pelo menos rendem boas histórias."</span><br /></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size:78%;">(Pedro, personagem de Wagner Moura em "Romance")</span><br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;">I'm the one that always loved you<br />And you're the one that I'll love<br />Though everyone warned me not to love<br />I'm still loving you that much<br /><br />You're the one that don't deserve my love<br />But I do love you since the very start<br />When I knew you, I believed you<br />Someday would be someone for me<br /><br />I did love you since the very start<br />Do you believe in fairytales?<br />I'm supposed not to do<br />But I keep wishing you<br /><br />They always tell me you don't deserve my love<br />But it is still real<br />I don't know what to do<br />I'm only still in love with you<br /><br />I just wonder if someday<br />Will I be here with you?<br />I'm just dreaming but I believe that<br />Someday I can be with you<br /><br /><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">É, algum tempo depois você olha e pode sorrir, dizendo: foi bom enquanto eu te amei. Apesar de tudo. Mas eu me orgulho de nós dois. E da nossa amizade. Obrigada.<br />Sem mais indiretas,<br /></div><div style="text-align: right;">Cams.<br /><br /><div style="text-align: justify;">PS: sim, é pra você. Essa é a boa notícia. A ruim... bom, a gente conversa depois.<br /></div></div></div></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-50869491140368801582008-11-18T17:58:00.001-08:002008-11-18T17:58:49.502-08:00O Urso - Parte VII [penúltima parte]<div style="text-align: center;font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;">O Urso - Parte VI</span><br /></div><div style="text-align: center;"><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Por Camila Fracalossi - 11/11/2008</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Dedicado a Thiago Oliveira e Thiago Moreira, dois <span style="font-style: italic;">Thiagos </span>na minha vida cujo H faz toda a diferença.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:georgia;">Levantou-se do jardim onde antes estivera sentada, a coragem pulsando em suas veias. Tinha passado tanto tempo lá naquele lugar que sequer percebera o mesmo se esvaindo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Chegou ao corredor e encarou aquela diversidade de faces e expressões dentre as quais a mais conhecida não se encontrava. Seguiu procurando em uma aparente calma, enquanto seu coração batia em desespero profundo. Olhava para os lados atenciosamente, mas a frente lhe passava tão despercebida que fora com ela que colidira.</span><a style="font-family: georgia;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.convento.blogger.com.br/casal%20abraco.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 169px; height: 110px;" src="http://www.convento.blogger.com.br/casal%20abraco.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-family:georgia;">- Perdão. - a voz falha lhe pedira. Não por antes, mas pelo esbarrão de agora. E tentara sumir logo depois, passando por ela apenas como um borrão, uma ilusão. No entanto, deixara aflorar sua coragem para nada? Segurou o braço do rapaz, forçando-o a voltar.</span><br /><span style="font-family:georgia;">- Espera. - ela falou, decidida. Ele se virou de frente para ela - Perdão.</span><br /><span style="font-family:georgia;">- Foi só um esbarrão. - ele deu de ombros, fazendo pouco caso.</span><br /><span style="font-family:georgia;">- Não por isso! - ela bufou, impaciente consigo mesma.</span><br /><span style="font-family:georgia;">- Então por quê? - ele perguntou, encarando os olhos da menina com uma dúvida intensa. Ela respondeu com um olhar mais decidido do que antes, que ele não entendeu, e colou as bocas de forma sutil, beijando-o suavemente.</span><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-family:georgia;" >♫ Why Can't I - Liz Phair</span></div></div></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-85831413694121958772008-11-18T17:47:00.000-08:002008-11-18T17:57:09.240-08:00Medo<div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;font-family:georgia;" >Medo</span></span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><span style="font-family:georgia;">Por Camila Fracalossi</span></span><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" > - 17/11/2008</span><br /></div><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;font-family:georgia;" >"E eu tenho medo de não ter medo. Medo como instinto."</span><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:georgia;">-Aliane Gonçalves de Aguiar</span></span></span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">E eu tenho medo de tudo. Eu já disse que tenho medo de tudo? Pois é, eu tenho medo de tudo. Medo do futuro, do presente, do escuro, do ausente, de gente, de alienígenas e da morte. </span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://meninasridiculas.files.wordpress.com/2008/07/medo-100308.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 90px; height: 58px;" src="http://meninasridiculas.files.wordpress.com/2008/07/medo-100308.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">Tenho medo dessa diversidade de fatores, medo da noite sem estrelas para as quais eu rezo. </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">E, de ta</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">nto medo, sonho com o momento em que as estrelas me trarão meus sonhos e des</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">ejos rea</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">lizados, mas não sei sequer se a</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">credito em minhas próprias crenças, por medo de acreditar e acabar desacreditando. Por medo de errar e perder o que sequer consegui, também por medo. Por medo, tive medo de tudo, menos de ter medo, e só vi a vida passar - escondida.</span><br /><span style="font-size:85%;"><br /></span></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:georgia;">- Medo dos 18. Da faculdade. Da vida.<br />De amar demais. De desapontar meus pais. De perder meus amigos.<br />De me tornar fútil. De não realizar meus objetivos.<br />De quebrar meu coração - de novo.</span></span></span><br /></span></div><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"></span></span></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-41919103911670313702008-11-13T17:35:00.000-08:002008-11-13T17:45:31.593-08:00O Urso - Parte VI<div style="text-align: center; font-family: georgia;"><span style=";font-size:130%;" >O Urso - Parte VI</span><br /></div><div style="text-align: center; font-family: georgia;font-family:georgia;"><span style="font-size:78%;">Por Camila Fracalossi - 31/10/2008</span><br /></div><div style="text-align: center; font-family: georgia;font-family:georgia;"><span style="font-size:78%;">Dedicado a Aliane Gonçalves de Aguiar, pessoa mais hiperbolenta da vida, principalmente quanto aos meus humildes textos.<br /></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Ficou tentada a correr, mas não correu. Ficou tentada a dizer todas as coisas entaladas em sua garganta, mas não disse. Então desistiu de pensar, perdida em meio a tudo. </span><a style="font-family: georgia;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img246.imageshack.us/img246/818/margaridinhasguilhermelabarrereri0.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 170px; height: 127px;" src="http://img246.imageshack.us/img246/818/margaridinhasguilhermelabarrereri0.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family: georgia;">Abaixou a cabeça e mordeu o lábio. Sentiu o garoto afagar-lhe os cabelos, mas não subiu o rosto. Queria chorar, mas não podia.</span><br /><span style="font-family: georgia;">Então, não sentiu mais a mão alheia em seus cabelos: talvez ele tivesse desistido. Teve medo de olhar o vazio ao seu lado, antes preenchido - nem que por alguns instantes. Correu diretamente para o jardim, chorando e sentando-se em meio às margaridas.</span><br /><span style="font-family: georgia;">"Tenta, vai. Mais uma vez só", ela ouviu em sua cabeça aquela voz amiga, conselheira.</span><br /><span style="font-family: georgia;">- Será que eu consigo? - ela questionou a margarida que recolhera como se fosse o seu amigo urso, temerosa.</span><br /><span style="font-family: georgia;">"Vai em frente. Eu tô contigo nessa. Não há nada a perder."</span><br /><span style="font-family: georgia;">Ela limpou as lágrimas e abriu um sorriso. Ela iria atrás dele, lhe diria o que precisasse e </span><span style="font-family: georgia;font-size:130%;" >não temeria o futuro. Porque o futuro é nada mais que o presente que passa um dia.</span><br /></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-59398902576536343122008-11-13T17:28:00.000-08:002008-11-13T17:34:56.129-08:00Te Gosto<div style="text-align: center;"><span style=";font-family:georgia;font-size:130%;" >Te Gosto</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Por Diogo Facini</span><span style="font-size:78%;">, um novo amigo poeta (:</span><br /></div><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >Te gosto como quem gosta do Sol raiando na manhã imatura<br />Te gosto como quem gosta de ir no pé tirar a fruta pura</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTPUMonTe5pU0g7IxePcY9mumlopUEnpcn1_pz2LuYzJcIdGdCm908xGxJHhbyW0Fm_YrCEmbrusoSlRU6anJ6kpRP7LeOZ_BPcvsCBqyr3WnMDwg29D72ze17M_3p0JM3FfbyHy9bh0I/s1600-h/rosa.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 85px; height: 184px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTPUMonTe5pU0g7IxePcY9mumlopUEnpcn1_pz2LuYzJcIdGdCm908xGxJHhbyW0Fm_YrCEmbrusoSlRU6anJ6kpRP7LeOZ_BPcvsCBqyr3WnMDwg29D72ze17M_3p0JM3FfbyHy9bh0I/s320/rosa.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5268320617952439618" border="0" /></a><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >Te gosto como quem gosta do céu azul, sem saber o porquê<br />Te gosto como quem gosta de gostar de você</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" ><br />Te gosto como quem gosta da chuva após o quente e abafado<br />Te gosto como quem gosta do campo verde, fresco e arejado<br />Te gosto como quem gosta de não gostar de te esquecer<br />Te gosto como quem gosta de gostar de você<br /><br />Te gosto como quem gosta do vento que joga o cabelo para trás<br />Te gosto como quem gosta das coisas simples, belas, naturais<br />Te gosto como quem gosta da vida, e contigo quer viver<br />Te gosto como quem gosta de gostar de você</span>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4649651638680681508.post-33056832318562155122008-11-11T16:06:00.000-08:002008-11-11T16:20:15.692-08:00O Urso - Parte V<div style="text-align: center;"><span style=";font-family:georgia;font-size:130%;" >O Urso - Parte V</span><br /></div><div style="text-align: center; font-family: georgia;"><span style="font-size:78%;">Por Camila Fracalossi - 29/10/2008</span><br /></div><div style="text-align: center; font-family: georgia;"><span style="font-size:78%;">Dedicado a uma inspiração em segredo.<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" ><span style="font-family: georgia;">Encontrava-</span>se na porta da escola, respirando fundo mais uma vez. Tomava as portas como obstáculos e já passara pela primeira e mais difícil delas. Agora, sim, <span style="font-size:130%;">era a <span style="font-weight: bold;">h</span>ora.</span></span><span style="font-size:130%;"><a style="font-family: georgia;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://blogfullmoon.blogs.sapo.pt/arquivo/beijo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 187px; height: 145px;" src="http://blogfullmoon.blogs.sapo.pt/arquivo/beijo.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></span><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >Passou a porta rapidamente para não voltar atrás e andou decidida até seu armário. </span><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >Pegou o que lhe seria útil no mesmo e fechou a porta com força, dando de encontro com um par de olhos azuis que</span><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" > lhe tirava o fôlego mesm</span><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >o de longe, de todas as maneiras.</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >- Oi. - ele murmurou. Parecia um tanto quanto arrependido e envergonhado. Logo ele.</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >- Oi. - ela respondeu, com um sorriso.</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >- Você tá bonita, hoje. - ele passou a mão pelos seus cabelos.</span><br /><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >- Ah, obrigada. - ela ficou tentada a correr, como se ainda fosse ontem, mas não correu. Encarou-o profundamente, enfrentando aquele azul intenso </span><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >profundamente até sentir o calor dos lábios dele contra os seus. E, então, ela não podia ter mais certezas como naquele momento:<span style="font-size:130%;"> </span><span style="font-size:130%;">o <span style="font-weight: bold;">f</span>uturo era <span style="font-weight: bold;">i</span>ncerto mas não importava. Nem o <span style="font-weight: bold;">p</span>assado.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"></span></div>·caMM'shttp://www.blogger.com/profile/17738401521421073165noreply@blogger.com1